Kaká conduz Milan, e Neymar é deixado de lado no Barça
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O empate entre Barcelona e Milan, pela Liga dos Campeões, foi uma demonstração de como é importante o status em times europeus. Relegado da seleção brasileira, Kaká voltou ao time italiano como seu condutor e organizador. Maior estrela do time nacional, Neymar foi deixado de lado como coadjuvante com a volta do astro Messi.
Mesmo fora de forma, porque se recuperou há pouco de contusão, o meia milanista era o mais procurado na hora de sua equipe tentar sair jogando no contra-ataque. Era pelo seu lado esquerdo no primeiro tempo que se concentravam as ações da equipe italiana, como mostra o mapa de calor da UEFA.
Tanto que o meia brasileiro terminou com 8.154 metros corridos no jogo, e cerca de 20 passes na bola em contagem do blog. Foi um jogador bastante participativo se levarmos em conta que seu time teve cerca de 35% da posse de bola, e baseava os ataques em arrancadas. Saiu cansado.
No topo de sua forma, Neymar só participou mais do jogo correndo visto que seu time praticamente não lhe passava a bola, preferindo centralizar a circulação do jogo em torno de Messi. O astro brasileiro atuava quase que exclusivamente bem aberto pela esquerda, como mostra seu mapa de calor. Mas o Barcelona concentrava suas ações do outro lado, pela direita, ou pelo meio.
Assim, o brasileiro até correu 8.788 metros, mas foi muito menos participativo na troca de passes de seu time. Até sua saída de campo, acumulava em torno de 30 passes, contra cerca de 40 do argentino, em contagem do blog. Dono da equipe, Messi nem precisou correr muito, 7.752 metros, para ter a bola no pé.
Como resultado, Messi concluiu seis vezes a gol, contra apenas três de Neymar. E as finalizações do argentino foram em jogadas construídas do seu time para ele, enquanto as do brasileiro ocorreram em jogadas individuais, dois chutes de longe, e em um rebote. Assim, Messi teve um gol, e o brasileiro, nenhum.
Uma realidade bem diferente da partida contra o Celtic, por exemplo, quando a ausência de Messi lhe a Neymar a liberdade para circular pelo campo e ser protagonista. Com o argentino em campo, voltou ao seu canto esquerdo do campo.
De toda essa tática e números, o que resta é que Kaká e Messi, de formas diferentes, tiveram participação decisiva no clássico da Liga dos Campeões. O primeiro deu a assistência para o gol de Robinho, o segundo marcou um gol em jogada individual. Neymar ficou de lado.
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