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Rodrigo Mattos

Fla controla Atlético-PR e leva vantagem na decisão

rodrigomattos

20/11/2013 23h05

( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_ )

Quando acabou o jogo na Vila Capanema, o que se ouvia era a torcida do Flamengo cantando no novo caldeirão do Atlético-PR. Não era à toa. A primeira final da Copa da Brasil terminou com um empate que deixa vantagem para o time rubro-negro na decisão da competição.

Quarto colocado do Brasileiro, o Atlético-PR não soube se impor em seu estádio. O que se viu foi um jogo igual desde o início com as qualidades e defeitos das duas equipes. O time carioca tocava a bola e a equipe paranaense apostava em bolas altas, e rebatidas.

Foram poucas as chances de gol dos dois lados. Tanto que os dois gols foram em chutes de longe com Marcelo e Amaral. Sim, surpresa, o volante rubro-negro que quase não chuta a gol estabeleceu o empate.

O primeiro chute a gol do Atlético-PR, aliás, foi no tento em que abriu vantagem no placar. O time não conseguia superar uma barreira com até nove jogadores rubro-negros formando a linha de marcação, a exceção era Carlos Eduardo. Foi em uma falha em uma cobrança de lateral que Marcelo teve a chance de acertar o chute que Felipe, de volta, tocou na bola, mas não evitou o gol.

O Flamengo não se apavorou, nem o time paranense cresceu muito com sua torcida. O jogo tornou-se tenso, porém controla do emoções de gol. E, quando o Atlético-PR falhou também na marcação, Amaral acertou o mesmo chute que o rival, no ângulo.

O segundo tempo, sem gols, foi mais animado. O Atlético-PR atacava pela necessidade de atacar. O Flamengo contra-atacava e tinha muito mais espaços. Faltou à equipe rubro-negra um acerto no passe para concluir a gol. Faltou ao time paranense um acaso nas bolas aéreas.

Ressalte-se que Marcelo foi honrosa exceção entre os paranenses. Tentou o tempo inteiro e poderia ter marcado o segundo gol. Assim como o Flamengo poderia ter feito o seu em lances com Luis Antônio, Carlos Eduardo, Hernane. Não estiveram à frente do gol, mas estiveram perto disso.

Quem cantou ao final do jogo na Vila Capanema foram os rubro-negros cariocas. No Maracanã, certamente vão gritar mais alto. Resta saber se será até depois do jogo.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.