Coritiba desiste da virada de mesa, mata tapetão e critica Júlio Baptista
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Após consulta à CBF, o Coritiba desistiu da tentativa de virada de mesa no Brasileiro com a alegação de que havia jogadores irregulares de Portuguesa e outros times que lutam contra o rebaixamento. Líder deste movimento, que chegou a ter Fluminense e Vasco, o presidente do time paranaense, Vilson Ribeiro de Andrade, disse que desistiu de recorrer à Justiça Desportiva para mudar a pontuação da tabela.
"Não foi um pedido formal à CBF, mas foi uma consulta informal. Eles (CBF) disseram que estava todo mundo (jogadores) regular"; afirmou Andrade, que descartou recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva. "Descartamos. O campeonato deve ser decidido dentro de campo. Esse caso morreu."
Sua declaração foi dada no final da noite desta segunda-feira, justamente na porta da festa da CBF, no Hotel Unique, em São Paulo, onde se encontrou com membros da entidade. Ele reconheceu que o seu departamento jurídico chegou a levantar casos de supostos atletas irregulares.
Em seu entendimento, o regulamento do Brasileiro previa, sim, que só poderiam ser inscritos 5 jogadores oriundos de outros clubes da Série A mesmo com contratações antes do campeonato. A CBF rechaçou essa tese e afirmou que essa limitação só valia para atletas contratados durante o campeonato, o que não foi burlado.
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"Isso era uma ideia de fantasia, de repente, dada por algum diretor que queria escapar do rebaixamento", analisou o diretor técnico da CBF, Virgílio Elíseo. "O entendimento do artigo é claro. Só vale para quem começou o campeonato."
Com o recuo do Coritiba, o movimento pela virada de mesa perece porque Fluminense e Vasco já tinham desistido da virada de mesa.
Apesar de desistir do tapetão para jogadores irregulares, Andrade protestou contra o caso do jogador Júlio Baptista, do Cruzeiro, que afirmou para o vascaíno Cris para fazer mais um gol. "Isso, sim, que tinha que ser visto pelo tribunal."
Mas ele reconheceu que o caso não deve ir adiante porque seria necessária uma prova de fato, ou seja, uma confissão de suposta armação.
Com Paulo Passos
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