Contra Real, Messi ganha título de melhor do mundo com atraso

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Não há dúvida: Cristiano Ronaldo mereceu o título de melhor do mundo em 2013. Não há dúvida também que teve o caminho aberto pelas contusões que reduziram o ritmo de Lionel Messi. Pois, no principal confronto entre os dois após a escolha da Fifa, o argentino foi decisivo para a vitória do Barcelona sobre o Real Madrid, no clássico pelo Espanhol, e o português, apagado.

Na casa do rival, Messi fez três gols (dois de pênaltis) e deu passe para o outro tento do time barcelonista. A Cristiano Ronaldo restou marcar um gol de pênalti e ter atuação discreta, longe do brilhantismo do rival. E o resultado deixa as equipes com diferença de apenas um ponto -o Atlético do Madrid juntamente é o líder com o mesmo número de pontos do Real.

O clássico foi um belo jogo, de sete gols, não só pelos dois melhores jogadores do mundo, mas pelos outros grandes jogadores em campo. O ponto fraco foi o árbitro Undiano Melando que marcou dois pênaltis inexistentes, um para cada lado, e expulsou de forma incorreta Sergio Ramos.

O início da partida teve o Real superior graças ao envolvente Di Maria pela esquerda. Deu um baile em Daniel Alves e proporcionou dois gols para Benzema. Foram os da virada após o primeiro gol de Iniesta, fruto de passe de Messi.

Quem não se acertava no jogo era Neymar. Atuando pela direita, tinha dificuldade para dar sequência às jogadas. Parecia irritar os companheiros com os seus erros. Até sua participação no gol de empate de Messi foi involuntária. Não conseguiu dominar a bola que sobrou para o argentino igualar o placar.

O ritmo continuou vertiginoso no segundo tempo. O placar se elevou para três gols de cada lado com dois pênaltis inexistentes. Daniel Alves tocou Cristiano Ronaldo fora da área. Após passe de Messi, Neymar caiu à frente de Sergio Ramos sem que tivesse havido um toque faltoso. Sua maior contribuição ao time foi essa cavada, embora não tenha sido um mergulho exagerado. Afinal, o madrilenho acabou expulso por ser o último homem.

Com um a mais, o Barcelona impôs o seu toque de bola. Até que Iniesta, o segundo maior jogador do time em campo, sofreu um pênalti de fato ao driblar dois jogadores madrilenhos. Restou a Messi fazer o último e decisivo gol, e mostrar aos rivais o que pode fazer quando está em forma.