Fifa discorda de Dilma sobre estádios prontos. Testes serão na Copa
Nesta segunda-feira, a presidente da República, Dilma Rousseff, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, trocaram afagos à frente das câmeras. Mas, longe dos holofotes, a cúpula da federação internacional discorda dela de que "os estádios estão prontos" para a Copa. Após a vistoria final nas arenas, os cartolas da entidade não têm certeza de que tudo funcionará corretamente e esperam problemas nos serviços ao público.
Durante o evento, Dilma afirmou: "Nós sabemos que estamos prontos, os estádios estão prontos, muitos deles já foram usados nos campeonatos estaduais e no campeonato brasileiro. O público sabe que são seguros."
A federação internacional ficou especialmente preocupada com o que viu em volta das arenas, ou seja, obras no entorno e as instalações provisórias. Na Arena das Dunas, sequer havia estacionamento ou instalações para os Vips e imprensa, fora os problemas nas estruturas complementares mostrados pela ESPN.
Quanto ao Itaquerão, a federação internacional está resignada em aceitar a avaliação do COL (Comitê Organizador Local) que considerou positivo o último evento-teste no jogo entre o Corinthians e o Botafogo. O próprio comitê fez ressalvas de que ainda há muito o que fazer no estádio, como instalar as catracas, acabar instalações de imprensa, cabeamentos, mobiliário para Vips, etc. A cúpula da Fifa não foi ao teste, apenas um de seus diretores técnicos.
A expectativa dentro da Fifa é que de haverá reclamações do público sobre banheiros ou outro tipo de serviço. Em meio à preocupação, o consolo da entidade foi a inauguração do IBC (International Broadcast Center), que centraliza as transmissões dos jogos. Com a instalação, a federação internacional garante que serão mandadas com qualidade todas as imagens dos jogos para o mundo, e os seus principais parceiros, as redes de televisão, ficarão satisfeitos.
Mas a irritação com o governo é grande por não ter garantido que os equipamentos fossem entregues a tempo de serem testados corretamente, durante os seis meses previstos. Apesar da contrariedade, a Fifa preferiu não atacar o governo. Nem a declaração de Dilma sobre Blatter e Jérôme Valcke – "tirem eles da minhas costas" – provoca grandes reação. O que a entidade queria eram os estádios, de fato, prontos.
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