Copa-2014 tem multiplicação de pênaltis em relação a outras edições
Com alta média de gols graças ao bom futebol, a Copa-2014 teve uma ajuda dos árbitros: um enorme crescimento no número de pênaltis marcados em relação a outros Mundiais. Praticamente encerrada a primeira rodada – faltam dois jogos do grupo H nesta terça-feira -, foram cinco penalidades em 14 jogos.
Em comparação com outras Copas, ao final das 16 primeiras partidas, houve apenas um pênalti na Africa do Sul-2010, e um na Alemanha-2006. E, pelo levantamento do blog, esse foi o único quesito em que, de fato, os juízes se tornaram mais duros. O número de cartões amarelos e expulsões é até inferior ao início do torneio africano.
Na semana passada, o chefe dos dos árbitros da Fifa, Massimo Busacca, explicou que foi dada uma orientação para os juízes de que, se houvesse agarrão na área, teria de ser marcado o pênalti. Até exibiu um vídeo em que mostrava dois atletas atacados por rivais para usar como exemplo da indicação dada aos seus comandados.
O objetivo é preservar o atacante e, assim, aumentar o número de gols. Ficou clara a aprovação da cúpula da Fifa quando o presidente Joseph Blatter referendou a marcação de pênalti sobre Fred, contra a Croácia.
Essa não foi a única penalidade polêmica, embora tenha sido a que gerou mais debate. Houve discussões sobre os pênaltis para a Espanha, em cima de Diego Costa, e para Alemanha, sobre Gotze. No primeiro, houve um carrinho e o contato, mas não fica claro se era o suficiente para derrubá-lo. E o alemão foi agarrado, mas cai de forma estranha.
Outras duas penalidades foram mais claras. O francês Pogba levou um encontrão nas costas na área contra Honduras, e o uruguaio Lugano foi agarrado na área contra a Costa Rica. Todas as penalidades foram convertidas.
Até agora foram três expulsões – foram quatro em 2010, e duas, em 2006 ao final da primeira rodada. E os juízes deram 35 cartões amarelos no Brasil, dado também inferior aos 47 da Africa do Sul, e aos 67 da Alemanha. Ou seja, o apito tem sido mais frequente mesmo é nas faltas dentro da área.
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