Baixo, Chile mostra-se vulnerável pelo alto e perde da Holanda
Para quem assistiu ao equilibrado jogo entre Chile e Holanda, fica a pergunta: qual seria o melhor adversário para o Brasil nas oitavas-de-final? Não há uma resposta definitiva para essa questão. Mas o ponto fraco do Chile na bola aérea, que determinou a vitória holandesa, é bastante favorável à seleção brasileira. Veja abaixo uma análise do time chileno, com alguns detalhes do time laranja.
Como demonstrou na partida desta terça, o Chile é muito bem treinado por Jorge Sampaoli. Todos os seus jogadores sabem o que fazer em campo, e até jogadas ensaiadas, mais raras em seleções, são executadas à perfeição.
O time chileno gosta de ter a posse de bola, tendo a por 64% do tempo contra a Holanda. Tem ainda atacantes rápidos como Vargas e Alexis Sanchez e, com isso, conseguiu mais conclusões a gol.
Mas, como avança a marcação, deixa espaços para serem explorados pelas costas de seus defensores. E há um ponto fraco. Fora o goleiro Bravo, 1,86m, o restante do time do Chile não tem nenhum jogador acima de 1,80m. Isso inclui todos os defensores, Isla, Medel, Jara, Diaz e Mena.
Em contrapartida, o Brasil tem como ponto forte a bola alta na área. Fred e Jô são centroavantes de bom arremate de cabeça. E as subidas de David Luiz e Thiago Silva, em escanteios, também são perigosas.
Foi pelo alto que o Chile tomou o gol de Fer, que abriu o placar no Itaquerão. O holandês subiu sozinho na área para completar para o gol.
Diferentemente dos chilenos, a Holanda não faz questão de ter a bola. Suas armas são as arrancadas mortais, com Robben, e passes longos, ou cruzamentos. Uma das maiores figuras individuais desta Copa, Robben foi decisivo para a vitória.
Quase fez o gol em arrancada no primeiro tempo. Na segunda etapa, superou, de novo, os adversários e cruzou para Memphis fechar o placar. Seria um tormento para os zagueiros brasileiros ter de enfrentar um atacante tão rápido.
Conclusão: o jogo ofensivo do Brasil se encaixa com o chileno. Por isso, pode ser melhor enfrentar os rivais sul-americanos. Mas não há como negar as qualidades demonstradas pelos chilenos, que devem ser grande ameaça caso se confirme o confronto com a seleção.
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