Ao lado do príncipe, ministro faz marketing de emboscada no jogo do Brasil
Crédito da foto: Clive Brunskill/Getty Images
Na tribuna de honra do jogo Brasil e Camarões, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, apareceu com um casaco do Banco do Brasil, concorrente do Itaú, patrocinador da Copa. Essa atitude quebra as regras de conduta de estádios da Fifa que proíbe a utilização de roupas com marcas que não são parceiras da entidade.
O político estava ao lado do príncipe britânico Harry, o que aumentava sua visibilidade. Ambos ficaram na tribuna de honra, destinada a convidados ou pessoas credenciadas pela Fifa. O próprio ministro divulgou uma foto sua com o casaco ao lado do membro da família real.
Pela norma de conduta dos estádios, "qualquer material comercial ou promocional, incluindo mas não limitado aos banners, bandeiras, sinais, símbolos, e folhetos, ou qualquer tipo de objeto, roupa ou material comercial e promocional". É o que está escrito no artigo 4o.
A Fifa até aceita que um torcedor use um casaco Nike, por exemplo, porque é insignificante no geral do estádio. Mas o ministro estava em um lugar bem exposto, e é uma autoridade pública.
Questionada, a Fifa afirmou que "foi um incidente isolado" e pediu que a assessoria do ministério fosse contatada sobre o assunto. A pasta não respondera o blog até o final da manhã desta terça-feira.
O Banco do Brasil é estatal e não é o primeiro caso de marketing de emboscada em que se envolve em competição da Fifa. Na abertura da Copa das Confederações, Gleise Hoffmann, então ministra da Casa Civil, também apareceu com camisa da instituição financeira ao lado da presidente da República, Dilma Rousseff.
O ministro do Esporte tem o costume de usar o agasalho do banco estatal, principalmente em roupas relacionadas a esportes olímpicos.
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