Itaquerão tem número recorde de cadeiras quebradas por argentinos
O Corinthians contabilizou 282 cadeiras quebradas no Itaquerão no jogo entre Argentina e Suíça. Houve outros assentos com danos menores. Esse número foi divulgado nesta quinta-feira pelo clube. Inicialmente, a contagem tinha chegado a mais de 300 assentos, mas uma revisão constatou que o número era um pouco menor. De qualquer maneira, é uma número inédito de assentos danificados.
Protagonizada pela torcida argentina, a quebradeira atingiu um patamar muito superior aos casos anteriores no estádio, e em partidas do Mundial em outras arenas. Com isso, o Itaquerão já tem cerca de 450 assentos danificados neste Mundial, visto que foram outros 175 na partida entre Inglaterra e Uruguai.
Questionada, a Fifa afirmou que vai pagar pelos danos, e o Corinthians vai apresentar um relatório com esse objetivo. A assessoria da entidade minimizou o caso ao afirmar que isso acontece em jogos de futebol, e que tem que se verificar a qualidade dos assentos. "Uma centena de cadeiras não é muito em um público de mais de 60 mil pessoas", afirmou a porta-voz da federação internacional, Delia Fischer.
Não é o que mostram os números. A Concessionária do Maracanã informou que, nos cinco jogos no estádio na Copa, foram quebradas 125 cadeiras no total. Na partida da Argentina e Bélgica, foram 22 assentos. Havia mais de 70 mil pessoas nesses confrontos. Partidas nas Arenas Fonte Nova e Arena Pernambuco tiveram em média dez lugares quebrados por partida.
Uma partida do Corinthians teve 74 cadeiras danificadas, menos de um quarto do número verificado na partida da Argentina.
Os relatos de funcionários corintianos são de que os argentinos quebraram os assentos com pulos, e muitas vezes de propósito. Há cenas gravadas de alguns deles danificando os lugares um após o outro. Uma porta de banheiro foi arrancada.
Juntamente com o fabricante, o Corinthians realizou testes com as cadeiras nesta quarta-feira para verificar se havia algum problema. Funcionários do clube constataram que os assentos mantinham a resistência, e era difícil destruí-los.
Uma das explicações para o vandalismo, para quem estava nas arquibancadas, foi o clima quente entre torcedores brasileiros e argentinos. Houve provocação o tempo inteiro, inclusive entre corintianos e argentinos, embora não tenham sido registradas brigas graves. Quando acabou o jogo, os torcedores do país vizinho ficaram mais tempo no estádio, e foi justamente o momento da quebradeira mais intensa.
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