Certeira, Alemanha supera calor e França no Maracanã
Quando o blog questionou a Fifa sobre um possível calor excessivo no jogo no Maracanã, às 13 horas, uma assessora da entidade indicou que estava de casaco dentro do estádio. Ela estava em instalações de imprensa, onde há um forte ar-condicionado. Jogadores alemães e franceses não puderam contar com o refresco e o clássico europeu foi afetado pela alta temperatura. Neste cenário, passou a favorita Alemanha com uma cabeçada certeira ainda no primeiro tempo.
O início da partida tinha um ritmo forte, com marcação pressão dos dois times. Havia entre seis e oito atletas de cada equipe no campo ofensivo para impedir o rival de sair com a bola com tranquilidade.
A Alemanha tinha mais o controle da bola graças a um meio de campo superior com Khedira, Schweinsteiger, Kross e Özil. A França atacava com a velocidade de Valbuena nas costas dos laterais.
Foram criadas boas chances de gol por ambos os lados neste início. Para os franceses, o problema é que Benzema não acertava a conclusão. Do outro lado Hummels fez o gol em cabeçada, superando o zagueiro Varane. Houve leve deslocamento do francês pelo braço do alemão, mas não pareceu o suficiente para ser caracterizada falta.
A melhor chance da França foi com chute de Valbuena, em bela defesa de Neuer. Benzema desperdiçou o rebote.
No final do primeiro tempo, o ritmo do jogo começou a cair por conta do calor. O termômetro marcava 28o na tribuna de imprensa, mas parecia mais. A Fifa não parou a partida, o que só ocorre quando chega a 32o.
No segundo tempo, a Alemanha recuou e passou a dar campo para o rival, principalmente depois dos 20min. Tanto que a posse de bola acabou dividida meio a meio. Precisando empatar, os franceses acabaram o jogo com mais conclusões do que o rival, 13 contra 8.
Mas não foram muitos lance de perigo. Faltava objetividade à França em algumas jogadas, e mais pontaria de Benzema. No final, ele ainda ameaçou em chute defendido por Neuer.
Ressalte-se que as melhores chances nos minutos finais foram da Alemanha com Schuerrle, que entrou no lugar de Klose e desperdiçou as jogadas. Em uma delas, ele estava só, com a bola dominada, mas mandou nos pés de Lloris. Prevaleceu a tradição alemã, que chega a sua quarta semifinal seguida em Copa.
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