Adidas quer medidas da Fifa em relação à máfia de ingressos
A Fifa já sofre a primeira pressão de um dos seus principais patrocinadores, a Adidas, por conta da máfia de ingressos da Copa-2014 descoberta pela polícia civil do Rio de Janeiro com ramificação na Match, empresa parceira da federação internacional. A empresa de material esportivo disse que o caso não é bom para o Mundial, e deixou claro que espera medidas sobre o problema.
"A Fifa começou uma investigação do incidente. Nós apoiamos e confiamos na Fifa. Acreditamos que eles vão tomar as medidas", afirmou Markus Baumann, do Conselho Executivo da Adidas, e responsável pela área do futebol. "Essas discussões não são boas para Fifa, futebol e patrocinadores. Confiamos que eles vão evitar que isso (venda de ingressos ilegal) aconteça novamente."
Sua posição foi expressa quando foi questionado pelo blog se o escândalo dos bilhetes afetada a imagem do Mundial e a credibilidade da competição diante dos torcedores.
Os patrocinadores têm sido os principais responsáveis por pressão dentro da Fifa para que tente resolver casos de corrupção, como ocorreu na escolha do Qatar para a Copa-2022 em que há acusação de compra de votos. Neste episódio, a Adidas e quase todos os patrocinadores já se manifestaram pedindo investigação dos fatos para limpar a imagem do Mundial.
No caso da máfia dos ingressos, o escândalo chegou perto do coração da Fifa com a prisão do executivo da Match Hospitality Ray Whelan. A polícia descobriu indícios de que ele negociava bilhetes com a Lamine Fofana, líder de um grupo de cambistas. Whelan perdeu a sua credencial, após a federação internacional pedir seu afastamento.
Mas a Match alega que a prisão foi arbitrária e ilegal e atacou a polícia. Até agora, a Fifa fez uma apuração interna, mas tem evitado comentar o caso a fundo, alegando falta de dados da polícia.
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