Críticas à Jabulani ajudaram a forjar Brazuca, explica Adidas
A Adidas reconheceu que as críticas à Jabulani, bola da Copa da Africa do Sul, provocaram um processo de aprendizado na empresa para a produção da Brazuca, versão do Mundial-2014. Faltando dois jogos, não houve comentários negativos sobre a redonda no Brasil.
"Essa bola foi testada por dois anos. A bola não foi criticada. Algumas disseram que foi a melhor", contou Markus Baumann, membro do Conselho Executivo da Adidas. "Aprendemos bastante com a Africa do Sul, quando houve um grande debate."
O executivo explicou que a bola foi testada com 16 times diferentes, em diversas condições de uso. A mudança em relação à Jabulani é que aumentou o número de verificações do equipamento.
Especialistas ouvidos pelo BBC, recentemente, já apontavam uma melhoria da Brazuca sobre sua antecessora. Isso porque a nova bola não teria desvios de trajetória sérios após o chute, que foi a principal crítica sobre a Jabulani. Jogadores e técnicos argumentaram em 2010 que, após o chute, era impossível saber em que direção ela ia.
Para evitar esse efeito, a Brazuca foi feita com maior aspereza, recuperando uma características das bolas tradicionais. Há maior número de linhas, e estas são mais profundas. Mas há menos gomos: são seis, contra oito da Jabulani. Em bolas antigas, eram 32.
Na sede do Flamengo, onde a Adidas montou seu escritório no Mundial, há 64 edições diferentes da bola, cada uma referente a um dos jogos da competição. Está lá a da final, com detalhes dourados, e os nomes de Argentina e Alemanha. Até agora, nas 60 partidas, deu certo: ninguém reclamou.
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