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Rodrigo Mattos

Gramado do Maracanã gera atenção para final e nem astros podem pisar

rodrigomattos

12/07/2014 13h14

Véspera da final da Copa-2010. Holanda e Espanha treinam no Soccer City, em horários diferentes. Não há restrição e até piques, que desgastam a grama, foram praticados pelos times.

Véspera da decisão da Copa-2014. O campo do Maracanã está tomado por luzes para tentar recuperar a grama. Os treinos dos times são vetados. Astros da música que vão posar para fotos no local são proibidos de pisar no campo.

A atenção em volta do palco da final se justifica quando se observa a irregularidade na cor da grama. Umas partes são mais claras do que as outras, como se fossem manchas. Está longe de exibir um verde vistoso e uniforme como em campeonatos europeus.

O campo do Maracanã foi bastante criticado durante a Copa-2014. Jogadores apontaram que estava seco e duro e eram perceptíveis trechos de grama pelada em determinadas áreas. O COL (Comitê Organizador Local) atribuiu o fato a treinos muito fortes, e jogadas intensas no Mundial, além do uso excessivo do local.

Foram vetados treinos no Maracanã, tanto que Alemanha e Argentina fazem suas práticas em São Januário. O último jogo no estádio foi em 4 de julho, entre Alemanha e França. O comitê entendia que era tempo suficiente para a recuperação, e tem usado técnicas como a iluminação do campo.

Nesta véspera, havia três estruturas de luzes no gramado. Quando os astros liderados por Shakira entraram no local, uma funcionária da Fifa pedia que eles não pisassem no espaço dentro das quatro linhas. Quando Alexandre Pires deu um pique e entrou no gramado, foi reforçada a requisição.

Antes do jogo final, haverá uma cerimônia de encerramento com um show. Em geral, neste tipo de festa, evita-se estruturas ou excesso de pessoas que afetem o gramado.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.