Ex-presidentes pressionam e diretoria do Fla sinaliza mudança no futebol
Um grupo de ex-presidentes e altos dirigentes do Flamengo pressionam a diretoria do clube a fazer mudanças radicais no futebol para fugir do rebaixamento. O time é o último na tabela do Brasileiro. O grupo diz ter sinalização da cúpula de que vai tomar medidas. Há a possibilidade de volta de Kléber Leite ao futebol do clube. Mas não houve decisão de demitir Ney Franco em reunião nesta segunda-feira.
Houve uma reunião nesta tarde na sede da Gávea em que foram exigidas do presidente Eduardo Bandeira de Mello alterações no futebol como a nomeação de um vice-presidente e a saída do técnico Ney Franco. Também foi pedida a redução do preço dos ingressos durante a crise.
"Não é uma mudança para quinta-feira. Tem que ser feito agora. Foram os ex-presidentes e estavam todos os representantes de poder do clube pedindo a mesma coisa. A sensação que ele (Eduardo Bandeira de Mello) deu para a gente é de que vai haver mudança", afirmou o ex-presidente rubro-negro Hélio Ferraz.
Entre as exigências, está a entrada de Kléber Leite ou Marcos Braz como vice-presidente de futebol, um cargo que está vago. A demissão do técnico Ney Franco, que está na corda bamba, é outra requisição. Mas, em reunião nesta noite de segunda-feira da diretoria, não houve nenhuma decisão de demitir o treinador.
No domingo, em conversa com um dos ex-presidente, o vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista, homem forte do clube, afirmou que aceitaria uma alteração forte no futebol incluindo a volta de Kléber Leite. Marcos Braz foi vetado. A entrada de Leite poderia ser seguida da queda de Franco.
"Ele (Bap) topou uma redução dos ingressos e também trazer o futebol de volta para a Gávea", afirmou o ex-presidente Márcio Braga.
A questão é que sempre houve uma forte resistência na atual cúpula do clube para a volta de Kléber Leite ao futebol rubro-negro. Até porque foi ele o responsável por boa parte do montante da dívida que dificulta a vida do clube.
Os salários estão atrasados porque a Caixa Econômica Federal deixou de pagar o patrocínio do clube. Motivo: falta de certidão negativa de débito por conta da uma dívida fiscal criada na gestão de Leite na década de 90. Isso porque o clube não declarava negociações de jogadores.
Fora quatro os ex-presidentes presentes na reunião à tarde: Hélio Ferraz, Márcio Braga, Gilberto Cardoso Filho e Antônio Augusto de Abranches.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.