Urgência, falta de opções e história. Veja por que Fla contratou Luxa
Desde segunda-feira, após a goleada para o Internacional, a diretoria do Flamengo já discutia um substituto para Ney Franco. Nas conversas, os cotados eram Tite, Jorge Sampaoli, Renato Gaúcho, Leonardo e Vanderlei Luxemburgo. Mas, ao analisar cada um, os dirigentes constataram que Luxemburgo era o único que poderia assumir imediatamente, o que é imperioso no caso da luta contra o rebaixamento.
A cúpula do clube já estava propensa a mandar Ney Franco embora em caso de mau resultado no Sul. A pressão cresceu ainda mais com a reivindicação de caciques políticos por alterações no futebol, na segunda-feira. Só faltava achar um substituto.
Ainda na noite de segunda-feira, dirigentes rubro-negros conversaram sobre nomes. Tite seria o preferido, mas o clube recebeu a informação de que ele estava perto de fechar com a seleção do Japão. E seu agente Gilmar Veloz não quis nem ouvir proposta. O técnico já tinha recusado sondagem do Flamengo anteriormente quando Jayme de Almeida foi demitido.
Técnico do Chile, Jorge Sampaoli também recusou sondagem do clube pois espera ficar no Chile ou receber uma proposta melhor.
Entre os desempregados, Renato Gaúcho sofreu séria resistência por conta do gol de barriga na final do Estadual de 1995, o que o coloca como figura pouca simpática no clube, apesar de sua passagem vitoriosa como jogador. E a conclusão foi que Leonardo poderia ter problemas de adaptação em momento de crise, assim como um treinador estrangeiro que não fosse top.
Contou a favor de Luxemburgo dentro da diretoria rubro-negra o fato de estar desempregado e, por isso, poder fechar rapidamente um contrato. Com o time na lanterna do Brasileiro, era imperiosa uma mudança ainda nesta semana.
Além disso, levou-se em conta o fato de o treinador ter uma história dentro do clube. Portanto, terá facilidade para se adaptar ao dia a dia rapidamente. Essa será a quarta passagem do treinador pelo clube – a primeira começou em 1991 e a última se encerrou em 2012.
Há uma resistência dentro da diretoria do Flamengo a contratos longos, como o feito com Luxemburgo até 2015, porque costumam gerar multas pelas constantes demissões de treinadores.
* Colaborou Pedro Ivo Almeida
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