Como no Brasil, Fifa já enfrenta ameaças políticas na Rússia-2018
No Brasil, a Fifa viveu sob a constante ameaça de manifestações desde a Copa das Confederações, além de sofrer críticas da população. O Mundial foi tranquilo apesar das preocupações. Mas, a quatro anos da Copa-2018, a federação internacional já enfrenta sérios problemas políticos na Rússia.
Durante a semana, a federação internacional teve que soltar uma nota para reafirmar que não tira o torneio do país apesar dos confrontos na região da Ucrânia, que resultaram no abate de um avião. A entidade defendeu que o Mundial pode ser uma "força para o bem".
E outra grave ameaça é a questão do combate à discriminação na Rússia. O país tem uma lei que proíbe manifestações de "relações sexuais não tradicionais", o que serve para punir homossexuais. A força-tarefa da Fifa contra discriminação está bastante preocupada com essa legislação, e seus efeitos.
"A Rússia será muito mais desafiadora. A Rússia, sozinha, merece uma força-tarefa", explicou Jeffrey Webb, presidente da força tarefa da Fifa e membro do Comitê Executivo, ao blog durante o Mundial do Brasil.
"Nós vamos ter que conversar. Para nós, se trata de revisar a legislação e ver o que se encaixa na legislação da Fifa. Claramente, a Fifa tem um ponto muito forte contra discriminação, contra o que podem sofrer indivíduos. Vamos ver quais linhas se cruzam entre a legislação da Fifa e a deles (russos)."
O presidente da federação internacional, Joseph Blatter, já teve uma conversa inicial com o presidente Vladimir Putin sobre o assunto, segundo Webb. Fato: quem achava que os cartolas da Fifa teriam vida fácil após o Brasil, enganou-se.
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