Com um chute no gol, San Lorenzo repete Corinthians e Galo na Libertadores
Um campeão inédito, o alívio de anos de gozações dos rivais, um troféu para um dos maiores times da Argentina. Contada assim, a conquista do San Lorenzo da Libertadores, diante do Nacional, do Paraguai, é uma história que vale a pena ser ouvida. Em campo, as atuações, no entanto, não foram empolgantes.
Esqueça a eliminação dos times brasileiros na competição: caíram porque não jogaram o suficiente para continuar. Enquanto isso, avançava o San Lorenzo, único dos grandes argentinos que não ganhara o título continental e por isso era alvo de ironias dos outros torcedores.
Diante de um inexpressivo Nacional, sem tradição e com pouco futebol, o time argentino apresentava-se como favorito destacado ao troféu na final em seu estádio. Seu início de jogo, no entanto, foi inseguro. Foi o Nacional quem deu dois chutes a gol, um na trave e outro raspando o poste. O cenário não era animador.
Até que Coronel, do Nacional, meteu a mão na bola em um lance na área. Era pênalti para o San Lorenzo. Ortigoza bateu e fez o gol. Detalhe: esse foi o único chute do time argentino dentro da meta adversária. Houve outros quatro arremates fora do gol, menos do que os sete da equipe paraguaia.
Ressalte-se que o San Lorenzo teve uma atuação mais convicente no segundo tempo. Dominou o meio de campo, e correu menos riscos com maior presença no campo adversário, principalmente com maior participação do armador Romagnoli. Chutes a gol perigosos, no entanto, não houve.
O que se viu de mais emocionante foi a manifestação da torcida, enlouquecida na arquibancada. Pelo terceiro ano seguido ganha o título um grande time que era gozado por rivais por não ostentar o troféu como ocorreu com o Corinthians e o Atlético-MG, em 2012 e 2013. O choro foi coletivo no estádio, dos torcedores até o ídolo Romagnoli, que deve jogar no Bahia.
Ao final, o San Lorenzo obteve 52% dos seus pontos na Libertadores, e saiu de uma campanha ruim na primeira fase para o título. Derrubou times como Cruzeiro e Grêmio, sempre apertado. Uma boa história, um futebol, nem tanto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.