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Rodrigo Mattos

Lanterna do Palmeiras é rara e costuma levar ao rebaixamento

rodrigomattos

21/08/2014 06h00

Ao contrário de outros times grandes, o Palmeiras tem muitas dificuldades de se recuperar e evitar a queda à Série B quando fica na zona de rebaixamento, ou pior na lanterna, próximo ao meio do Brasileiro como agora em 2014. Sempre que a equipe esteve em posição tão ruim na tabela neste estágio do campeonato acabou na Segundona.

O blog pesquisou todas as edições desde 2001 quando se organizou o rebaixamento no Brasileiro. Pelo histórico, é raro ver o time alviverde no final da tabela do Nacional. Aconteceu nas primeiras cinco rodadas de 2006, e em vários jogos da edição de 2002, justamente quando o time caiu. Foi desconsiderada a posição na 1a rodada.

Na verdade, o Palmeiras não costuma nem ficar muitas rodadas em zona de rebaixamento. Mas o problema é que, quando está na zona de perigo em rodadas avançadas, não escapa da Série B.

Foi assim em 2002 quando o time despencou cedo e passou boa parte do campeonato na laterna ou na zona de rebaixamento – é difícil determinar quantos jogos porque o campeonato era desorganizado. Em 2012, outro ano de queda palmeirense, o time não chegou até a última posição, mas passou a ter um entra e sai da degola desde a 10a rodada.

Apenas em 2006, o Palmeiras flertou com o rebaixamento o ano inteiro e se livrou – só que bem antes do atual estágio do Nacional. Depois das cinco primeiras rodadas na lanterna, o time ainda ficou zanzando pela zona de degola até a 13a rodada. Depois, fugiu e não voltou mais.

Se levarmos em conta o histórico de todo o campeonato, no entanto, uma arrancada palmeirense é bem possível. Para chegar aos 45 ou 46 pontos, que lhe dariam chance razoável de escapar, o time teria de obter um rendimento pouco abaixo de 50% dos pontos do restante do Brasileiro. Ou seja, um campanha média, mas bem acima do aproveitamento atual.
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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.