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Rodrigo Mattos

Corinthians tem um apagão de verdade, e Felipão bate Mano

rodrigomattos

24/08/2014 17h58

Contra a Alemanha, o técnico Luiz Felipe Scolari argumentou que a seleção perdeu o jogo em apenas seis minutos de apagão. Contra o Corinthians, o treinador teve o apagão a seu favor com três minutos de relaxamento da equipe paulista. Resultado: os gremistas saíram vitoriosos sobre os corintianos.

A comparação acima é apenas uma brincadeira. Os alemães destruíram os brasileiros na Copa-2014, e não foi apenas em seis minutos, mas no jogo inteiro. Em Porto Alegre, Grêmio e Corinthians fizeram um confronto equilibrado e foram as falhas paulistas no início do segundo tempo que deram a vitória aos gaúchos.

Dos dois últimos técnicos da seleção brasileira, esperava-se um futebol de melhor nível. Ou pode-se se concluir que os sete gols sofridos para a Alemanha são uma demonstração de que, de fato, ambos não fizeram bons trabalhos em suas passagens pelo time nacional.

Mais de 45 minutos jogados não foram suficientes para nenhum dos dois times produzir conclusões perigosas a gol. É verdade que o Corinthians de Mano tinha uma ideia mais clara de como tocar a bola e desenvolver  o jogo do que a equipe de Felipão. Mas nada de encher os olhos.

Então, veio o início do segundo tempo. Duas falhas da defesa corintiana seguidas deram a chance para Barcos fazer dois gols em três minutos. Anderson Martins e Fábio Santos estiveram no centro dos erros.

Passado o apagão, o jogo se igualou de novo até que o Corintihans passou a pressionar, e o Grêmio recuou. Guerrero, que perdera gol feito, deu bela arrancada pela esquerda e descontou para o time paulista. Houve bola na área, tentativas desesperadas, mas não o suficiente para empatar.

Não houve pênalti de Werley em bola que bateu no seu braço, e a expulsão de Guerrero foi resultado do excesso de mimimi dentro de campo desde o início do jogo. Um retrato do que apresentaram os dois últimos técnicos da seleção. Bem, pelo menos desta vez Felipão pode festejar o apagão.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.