Em 'crise', São Paulo volta à briga direta pelo título após três anos
Na tarde de quarta-feira, o São Paulo entrou em uma crise política não vista há anos no clube, já que o racha ocorreu dentro da corrente de situação. Na noite de quarta-feira, o time entrou na briga direta pelo título do Brasileiro o que também não acontecia há muito tempo, precisamente há três anos.
Maior campeão da era dos pontos corridos do Nacional, e empatado com o Flamengo no número de taças absolutas, o São Paulo esteve na disputa direta do troféu pela última vez na longínqua 29a rodada da edição de 2011, no início de outubro. Naquela ocasião, era o quarto colocado a apenas três pontos do então líder Corinthians.
Agora, com a vitória sobre o Botafogo à noite, a equipe são-paulina passou a ter quatro pontos a menos do que o líder Cruzeiro, que tem um jogo a menos. Ainda que o time mineiro vença o Bahia nesta quinta-feira, e recupere a vantagem de sete pontos, há uma chance real de reação com o confronto direto entre os dois no final de semana, no Morumbi.
Após aquela 29a rodada em 2011, o São Paulo perdeu do Atlético Goianiense (3 x 0) distanciou-se do Corinthians e dos outros times da frente para nunca mais se recuperar. Depois disso, só conseguia estar próximo ao líder nas primeiras rodadas. Nunca mais no returno, após a metade do campeonato, esteve em distância palpável do ponteiro como agora.
Em 2012, conseguiu a vaga na Libertadores, mas passou o turno inteiro atrás pelo menos 10 pontos do líder, que ora era o Fluminense, ora era o Atlético-MG. Em 2013, após um bom início nas primeiras rodadas, entrou em uma decadência tão grande que até chegou à zona de rebaixamento onde ficou várias rodadas.
Uma realidade bem diferente do clube que disputava ponto a ponto em boa parte dos Nacionais. Agora, de novo, parecia que o São Paulo seria figurante até a Copa. Mas a formação do quarteto ofensivo de Kaká, Alan Kardec, Ganso e Pato construiu nova realidade.
Desde o primeiro jogo deles juntos, diante do Vitória, foram seis vitórias e um empate. Nem todos esses jogos tiveram os quatro juntos já que houve desfalques de Pato e Ganso na última rodada, por exemplo. Com todos em campo, não perderam nenhum ponto até agora.
A crise política entre o atual presidente Carlos Miguel Aidar e e seu antecessor Juvenal Juvêncio tem vários motivos entre eles problemas financeiros, com uma dívida bancária crescente. Ironia: foi com o endividamento que o São Paulo construiu um time que voltou a brigar na frente.
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