Maracanã tem venda baixa de camarotes, e renda do Fla é reduzida
Em meio à polêmica entre Flamengo e sua torcida sobre o preço do ingresso, um dado é esquecido: tem sido reduzida a renda com a venda de camarotes do Maracanã. Isso afeta as receitas do clube e o obriga a aumentar valores de bilhetes. A concessionária administradora, grupo liderado pela Odebrecht, sofre um baque ainda maior em seus ganhos por conta do baixo retorno do setor Vip.
Pelo que apurou o blog, até agora foram negociados cerca de 30 camarotes de um total de 80 à venda. No total, são 110. Até a administradora do Maracanã considera o número abaixo de suas expectativas.
A comercialização, em geral, é para empresas pelo período de um ano. O mercado foi afetado pela realização da Copa-2014, que não estava incluída no pacote e pela novidade do produto no Brasil.
Pelo contrato assinado com a Odebrecht, o Flamengo tem direito a um percentual da renda dos camarotes de acordo com o número de jogos realizados no estádio. Até por isso aceitou dividir as despesas de operação do estádio, em troca de rachar todas as rendas como camarotes, venda de comida e ingresso no meio do campo. O clube rubro-negro é o único dos grandes do Rio que tem participação nesta receita dos lugares Vips.
Embora não exista um número preciso, a informação interna de envolvidos com o negócio é que o clube tem renda pequena com os camarotes. A venda avulsa é feita em poucos jogos, e tem pouca importância dentro das receitas do clube e da concessionária. Por isso, a renda tem que sair dos ingressos.
O aumento do preços de ingressos pelo Flamengo foi visto de forma favorável pela administração do Maracanã. Apesar de ter direito contratual de negociar os valores, a concessionária tem dado liberdade ao clube rubro-negro para decidir os preços sem interferência.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.