Corinthians pede fim da homofobia por temer pena por grito contra Rogerio
O Corinthians lançou nesta sexta-feira um comunicado em que pede o fim das manifestações homofóbicas da torcida aos goleiros adversários. Por trás da decisão, há um temor do clube de ser punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com perda de pontos por discriminação após o caso Aranha. A preocupação é maior porque o time vai enfrentar o São Paulo, no Itaquerão, e Rogerio Ceni é o maior alvo dos corintianos.
No Paulista, a torcida do Corinthians imitou a torcida mexicana ao gritar "bicha" cada vez que o goleiro são-paulino batia tiro de meta. A coordenação de políticas LGBT da prefeitura de São Paulo, que defende direitos dos homossexuais, pediu punição ao clube, que foi inocentado pelo Tribunal Justiça Desportiva do Estado.
Só que isso deu início a uma discussão entre dirigentes corintianos sobre o assunto. O clube temia uma punição, além de não querer se associar a práticas discriminatórias. A torcida continuou a gritar "bicha" para outros goleiros.
Então, houve o caso das ofensas racistas de alguns membros da torcida gremista para o goleiro Aranha. A primeira instância do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinou a exclusão do clube gaúcho da Copa do Brasil. Isso aumentou a pressão por punições aos clubes por atos discriminatórios.
E surgiu a ideia dentro do Corinthians de lançar o manifesto contra a homofobia. "Pelo fim do grito de bicha no tiro de meta do goleiro adversário", diz o documento do Corinthians. "Porque a homofobia, além de ir contra o o princípio de igualdade que está no DNA corintiano, ainda pode prejudicar o Timão."
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