Vaias a Aranha não influenciam julgamento do Grêmio, diz presidente do STJD
As vaias ao goleiro Aranha no segundo jogo do Santos contra o Grêmio, em Porto Alegre, não vão influenciar o julgamento por racismo do clube na próxima semana. É o que diz o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Caio Rocha. Na primeira instância, o clube foi excluído da Copa do Brasil por atos racistas contra o jogador.
"Não (terá peso). São situações distintas", afirmou o auditor. Ele não quis dizer se viu manifestações racistas nas vaias a Aranha porque havia a possibilidade de a procuradoria do tribunal fazer alguma denúncia sobre o assunto. Só que o procurador do STJD, Paulo Schmmitt descartou qualquer tipo de ação.
A posição de Caio Rocha em relação a desconsiderar as vaias no julgamento deve ser adotada por outros membros do STJD. É o que explicou o auditor Décio Neuhaus, do pleno do tribunal.
"Um fato posterior não pode influenciar em um fato anterior. Só pode haver agravamento por reincidência se houver um segundo caso. No direito penal, por exemplo, se uma pessoa matar A e depois B, no julgamento do primeiro assassinato não será levado em consideração o segundo", completou o auditor.
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