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Rodrigo Mattos

Corinthians aprova fim das 'cadeiras quebradas' mesmo com briga

rodrigomattos

22/09/2014 16h22

As torcidas organizadas do Corinthians brigaram durante o clássico com o São Paulo e o clube pode tomar punição pois o fato foi relatado na súmula da arbitragem. O fato ocorreu no primeiro jogo em que o clube tirou os assentos do setor, como pedido pelas uniformizadas. Mas a segurança do Itaquerão entende que o esquema funcionou bem, principalmente porque não houve cadeiras quebradas apesar de outros danos relatados pelo blog do Perrone.

A briga foi entre a Camisa 12 e a Pavilhão Nove por conta de bandeirões. Houve interferência da Polícia Militar que distribuiu cassetada em ambos os grupos. "Informo que aos 11 minutos do segundo tempo houve uma briga na torcida do Corinthians, no setor onde se encontravam as torcidas organizadas. A confusão foi contida pela polícia militar", relatou o árbitro Luis Flávio de Oliveira.

"Não acho que influenciou (a briga) o fato de não ter cadeiras. Pelos menos não quebraram as cadeiras. Até achei que melhorou a circulação naquele setor. Mas a PM fará o relatório sobre o funcionamento", afirmou o Coronel Waldir Dutra, responsável pela segurança do clube e do Itaquerão. Ele disse que o desentendimento de dois torcedores gerou a confusão.

A proteção do estádio é feita pela polícia, pois o Corinthians conta com poucos seguranças particulares. Até em volta do campo são orientadores, e não agentes como no Maracanã.

"Todo jogo tem briga. Já tentamos fazer acordo, explicar, mas eles não respeitam", contou Dutra. Para ele, não havia motivo para punição pela Justiça Desportiva pelo confronto.

Apesar da retirada das cadeiras, foi vendido o mesmo número de ingressos para o setor das uniformizadas, e elas ficaram mais folgadas. Essa política deve ser mantida para os próximos jogos até porque será necessário um laudo do corpo de bombeiros para liberar mais bilhetes.

No clássico, o público pagante ficou em 34.688. Ou seja, foram vendidos cerca de 3 mil lugares a menos do que a carga total que era de 38 mil. Os ingressos restantes eram do prédio do setor oeste, mais caro, já que leste, sul, e norte esgotaram.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.