Nova ordem do COI reduz sedes do Rio-2016, mas economia é limitada
Ao final do ano passado, o COI (Comitê Olímpico Internacional) estabeleceu novas determinações que incluem a redução de custos na organização da Olimpíada: foi a chamada Agenda 2020. Essa diretriz terá um impacto no Rio-2016 com a redução de arquibancadas temporárias em locais de competição, e da operação de transporte. Mas o efeito é bem menor do que em Tóquio-2020 que conseguiu significativa queda nas despesas com os Jogos.
O orçamento total da Rio-2016, no momento, é R$ 37 bilhões incluindo projetos de infraestrutura, sedes esportivas e operações do evento. O COI contribuirá com US$ 1,5 bilhão, e a parte do comitê organizador será toda bancada com dinheiro privado. Esse número não terá queda significativa apesar da nova diretriz do COI
"A esta altura, não há muito o que fazer. Estamos num estágio da preparação em que já não é possível mudar muita coisa. O que acontece é que a Agenda 2020 muda a atitude das pessoas e da família olímpica. Toda vez que há uma discussão, o debate também leva em conta essa nova política", afirmou o diretor-executivo dos Jogos, Christophe Dubi.
Um exemplo é que o Comitê Rio-2016 conseguiu reduzir o tamanho da arquibancada temporária do remo de 10 mil lugares para 6 mil. Há a possibilidade de diminuição de outras sedes. Os planos de transporte também foram redimensionados para o evento.
"O COI está usando sedes menores. O número para o remo foi reduzido de 10 mil e 6 mil. Ainda não sei quais, mas haverá um número de ajustes para os tamanhos das sedes", contou o vice-presidente do COI, Jonh Coates. "Algumas federações aceitaram sedes menores."
Mas será impossível obter uma economia de US$ 1 bilhão como já ocorreu com Tóquio com quatro alterações de sedes, entre elas do remo. Há previsão ainda de revisões dos locais de competição no Japão de iatismo e ciclismo que representação outro corte significativo de gastos. A prioridade é encontrar sedes já existentes.
"O Rio já estava com os planos todos feitos e falta pouco para a Olimpíada. Para Tóquio, haverá uma economia maior. Mas acho que não expressamos direito o dinheiro que estamos investindo na cidade (no Rio), que é significativo", analisou a Anita DeFrantz, membro do Comitê Executivo do COI e da comissão de finanças.
Com Vinicius Konchinski
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