Comissão de clubes da CBF só discutirá cotas de TV para 2019
A pressão de alguns clubes surte efeito e pode alterar a fórmula do Brasileiro em 2016, mas a discussão de cotas de televisão ficará para bem depois: 2019. Clubes insatisfeitos com a vantagem financeira de Flamengo e Corinthians já reconhecem que há contratos em vigor até 2018 e fica difícil modificá-los.
Em reunião no início de março, dirigentes de times fizeram campanha pelo volta do mata-mata e pela discussão do dinheiro da Globo. Formou-se uma comissão de oito clubes para tratar do assunto. Mas até agora não houve nenhuma nova reunião do grupo, e o tema está travado.
"Ainda não sei quando vamos nos encontrar. A CBF ficou de marcar uma nova reunião", contou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, líder do movimento pela volta do mata-mata. "O que existe é a promessa do Marco Del Nero de fazer como os clubes quiserem."
Pesquisa da "Folha de S. Paulo" apontou que 11 clubes da Série A do Brasileiro são a favor da volta do mata-mata, enquanto outros cinco são contra. A discussão da mudança de fórmula seria para 2016, já que a tabela deste ano está divulgada e o regulamento publicado. Em relação às cotas de tv, Bolzan Jr. admitiu que não dá para alteração tão cedo na questão das cotas mesmo se o movimento for bem-sucedido.
"Hoje, não dá. Há contratos em vigor e eles têm que ser cumpridos", avaliou o dirigente gremista. Os novos acordos assinados individualmente valem de 2016 a 2018. A previsão é de que Flamengo e Corinthians passem a ganhar R$ 170 milhões, aumentando a vantagem sobre os outros clubes. Os dois times, claro, são contra qualquer alteração no modelo atual. A Globo admitiu conversar, mas dificilmente vai mexer no que já assinou.
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