Vasco leva vaga com ajuda do árbitro e erros de Luxemburgo
Em um confronto parelho, o Vasco contou com um erro claro da arbitragem para bater o Flamengo e levar a vaga na final do Estadual. Poderia ser encarada como uma compensação pelo título perdido com falha do juiz em 2014 diante do mesmo rival. A questão é que os árbitros da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) mais uma vez mancham um jogo decisivo.
O início do clássico tinha um cenário similar à primeira semifinal: pouco promissor tecnicamente com leve predomínio do Vasco. Pelo menos não havia a violência da outra partida. Com vantagem territorial, os vascaínos ameaçavam com bolas pelo alto já que lhe faltavam recursos para jogar pelo chão.
A partir do momento em que acordou, o Flamengo tinha em Éverton seu jogador mais perigoso. Chutou bola por cima e cruzou para Alecsandro desviar para o gol, parado por linda defesa de Martín Silva. Até então o erro do juiz Rodrigo Nunes de Sá era não ter expulso Christiano que enfiou a sola nas costas de Andreson Pico com violência similar a de Jonas no primeiro confronto.
Sem que ninguém pensasse o jogo no meio de campo, dos dois lados, a correria predominava sobre a articulação de jogadas. Assim, a arma do Vasco era uma postura tática superior a do Flamengo. Já os rubro-negros tinham jogadores melhores à frente.
Era esse o contexto quando Márcio Araújo perdeu a bola e gerou o contra-ataque do Vasco nos pés de Rafael Silva. A bola chegou em Serginho que apenas dividiu com Wallace. O juiz inventou um pênalti. Nos festejos do gol, Gilberto e Rafael Silva foram para arquibancada e não levaram amarelo, que seria o vermelho para o centroavante. O árbitro não tinha critério e prejudicava o Fla.
A partir daí, Vanderlei Luxemburgo se encarregou de garantir a manutenção do placar. Tirou Éverton (o mais perigoso do Fla) e Marcelo Cirino do campo por Eduardo da Silva e Gabriel -manteve Márcio Araújo e seus erros de passe. O time ficou perdido e sem poder de reação, o que seria perfeitamente possível pois faltava metade de um tempo.
Do outro lado, Doriva teve méritos por armar um time ao menos competitivo com jogadores limitados, algo similar ao que ocorreu no Botafogo seu rival na final. Mas não dá para apagar: chegou à decisão na base do apito. E logo após a pressão do presidente vascaíno, Eurico Miranda, aliado da Ferj.
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