CBF admite perda de R$ 33 milhões com banco do mensalão
Em seu balanço financeiro de 2014, a CBF reconheceu a perda de R$ 33,2 milhões com uma operação bancária. O dinheiro ficou retido no Banco Rural que entrou em liquidação, e agora a entidade já considera praticamente irrecuperáveis os recursos.
Uma das instituições envolvidas no escândalo do mensalão, o Rural era utilizada pela confederação para fazer operações cambiais desde a época de Ricardo Teixeira. Em 2001, a CPI do Futebol levantou suspeitas de que esses câmbios prejudicavam a entidade. Mesmo assim, o banco continuou a ser usado.
Só que, em 2013, o Banco Central decretou a liquidação do Rural. Isso gerou uma crise dentro da CBF já que havia o montante no banco, e o tesoureiro Ariberto Pereira dos Santos e o diretor financeiro, Antônio Osório, foram afastados. A entidade entrou com processo judicial para recuperar o dinheiro, mas até seus advogados dão como improvável a vitória.
"Com base em parece da assessoria jurídica da entidade, o qual classifica como remota a recuperação dos depósitos vinculados ao Banco Rural, a Administração decidiu registrar o respectivo montante como perda", diz o balanço de 2014. No ano passado, esse dinheiro era contabilizado como depósito e registro vinculados.
"Foi feita a baixa dos valores porque existe uma chance considera remota de recuperação. A posição mais conservadora era proceder dessa forma", explicou o diretor financeiro da CBF, Rogério Caboclo. Ele contou que a confederação ainda tentará judicialmente a reaver os valores.
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