Vasco corre 90min e mata desgastado Botafogo no final
Há gols no final de jogos que são frutos de sorte ou de desatenções. Não foi o caso do tento do vascaíno Rafael Silva na primeira decisão do Estadual do Rio. Seu chute certeiro foi um prêmio para quem correu 90 minutos diante de uma equipe botafoguense que tem dificuldade para manter a intensidade física durante toda a partida.
Os inícios dos jogos do Botafogo têm sido enganosos: começa com tudo, pressionando o adversário. Só que o fôlego acaba rápido e o domínio é entregue ao rival. Foi o que ocorreu no primeiro tempo.
Como o gol botafoguense não saiu nos primeiros 20min, o Vasco passou a tomar conta com seu toque lento no meio-de-campo. Seus dois principais criadores, Marcinho e Dagoberto, porém, não conseguiam imprimir a agilidade necessária para superar a defesa do rival. A melhor chance de gol veio quando Diego Giaretta falhou e Júlio dos Santos ficou só à frente de Renan. Tocou por cima.
Após o intervalo, o Botafogo parecia morto. O domínio de bola vascaíno era bem maior, mas, de novo, faltava velocidade ao ataque. Foi quando Doriva resolveu a questão com as trocas dos veteranos Marcinho e Dagoberto por Bernardo e Rafael Silva. Não era o suficiente ainda para o gol, mas a superioridade era visível.
Até que o time botafoguense reagiu e acordou de sua inércia – a entrada de Sassá deu um gás. E poderia até ter feito o gol: Bill perdeu na frente do goleiro e Willian Arão chutou uma bola na trave. Era o que dava para fazer com o fôlego limitado do alvinegro.
Mas o Vasco continuava mais inteiro. Tanto que foi em uma das últimas jogadas da partida que Bernardo cruzou para área e Rafael Silva apareceu sozinho para bater de primeira, e fazer o gol. Méritos para quem corre o jogo inteiro e para Doriva, que acertou nas substituições.
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