São Paulo revive sua ambição na Libertadores e se impõe sobre Cruzeiro
Há cerca de um mês, o São Paulo era visto como um time sem ambição, que criava poucas chances de gol por jogo na Libertadores. Pois bem, na estreia no mata-mata, o time do Morumbi foi quem mais concluiu na meta entre os brasileiros na Libertadores e se impôs diante do Cruzeiro. O que aconteceu com o time são-paulino neste período?
Há alguns aspectos: a torcida abraçou os jogadores com 66 mil pessoas presentes, a equipe encontrou uma forma de atuar com bolas pelo alto e redescobriu a forma intensa necessária à competição sul-americana. Não é brilhante, mas tem uma ideia do que fazer em campo.
Foram 19 conclusões a gol na partida. Uma insistência que começou no início do jogo, mas se intensificou na segunda etapa. E esbarrou por diversas vezes no goleiro Fábio e na falta de precisão de seus atacantes. Até que Centurión cravou uma cabeçada que venceu o cruzeirense.
E lembre-se que faltava ao time jogadores-chave como Luis Fabiano e Michel Bastos, que tem sido o melhor. Mas houve reforços que não vinham atuando bem e que redescobriram a bola como o próprio Centurión e Bruno (que cruzou para o gol), fora uma participação mais intensa de Ganso. Destaque também para os volantes que dominaram e controlaram o Cruzeiro.
Do lado do time mineiro, faltou uma participação mais insiciva de Arrascaeta e de Damião, que saiu contundido. O Cruzeiro ainda não encontrou uma nova estrutura após a desmontagem do elenco campeão do ano passado. Mas ressalte-se que seu potencial ainda pode ser encontrado, assim como ocorreu com o São Paulo.
Do saldo final, só faltou uma melhor atuação de Pato. Até que se deslocava bastante, mas errava na continuidade de várias jogadas. E perdeu gol feito.
Em sua análise da partida, o goleiro Rogério Ceni explicou que a Libertadores não começou agora, mas que o time entendeu como deve jogá-la a partir dos mata-matas. Verdade, diga-se, que a equipe já tinha acordado diante do Corinthians. Aliás, quem diria há um mês, que o São Paulo estrearia bem nas eliminatórias da competição continental, e os corintianos, mal. E assim foi.
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