Diretoria da CBF tenta se dissociar de gestão Marin
Em reação à prisão de José Maria Marin, a diretoria da CBF começa a tentar dissociar o atual presidente, Marco Polo Del Nero, do seu vice-presidente e antecessor. É esse o discurso do secretário-geral da confederação Walter Feldman em relação às denúncias de corrupção no contrato da Copa do Brasil e com a Nike.
"O vice-presidente não tem expectativa de ter função administrativa. A gestão Marin era uma transição de um regime fechado para democracia. A gestão atual tem 40 dias", afirmou Feldman. "Quem decidia era o Marin. Não há preocupação de Del Nero."
Esse tom já foi adotado em nota oficial da CBF em que sequer o nome de Marin é citado, e ressalta-se início de uma nova gestão. Feldman afirmou que o atual presidente já mandara verificar os contratos antigos, entre eles Nike e da Copa do Brasil, firmados na gestão Teixeira. Mas não soube dizer se houve alguma revisão.
A confederação sequer assumirá a defesa de Marin como acontecia com o ex-presidente Ricardo Teixeira. Recebeu a informação de que a Conmebol iria providenciar advogados para defendê-lo na Suíça. Del Nero não pôde visitar o vice da CBF porque ele está em local isolado.
Questionado se o caso de corrupção pode gerar uma intervenção na CBF, Feldman tentou descartar a hipótese: "Não existe sistema de intervenção na CBF. Estamos em discussão de uma lei, e não achamos que haverá interferência."
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