Justiça dos EUA mantém sigilo de dados que podem complicar cartolas da CBF
A Justiça dos EUA tem mantido sigilo justamente sobre dados que podem complicar a situação dos dirigentes da CBF, enquanto libera informações relacionados a outras partes da investigação sobre corrupção na Fifa. Isso indica claramente que autoridades norte-americanas querem evitar que sejam atrapalhadas as apurações em curso sobre a confederação.
Na semana passada, o vice-presidente da CBF, José Maria Marin, foi preso com outros cartolas da entidade. A partir daí, foram divulgadas as acusações: o dirigente recebeu propinas relacionadas à Copa América e à Copa do Brasil. Embora não cite outros cartolas da confederação, fica claro que um dos conspiradores é Ricardo Teixeira, e o texto indica que Marco Polo Del Nero está envolvido, o que ele nega.
O depoimento do empresário José Hawilla, da Traffic, que pagou os subornos, foi mantido em sigilo. Repórteres norte-americanos requisitaram acesso às declarações, mas isso foi negado pela corte de Nova Iorque. A alegação era de que o governo americano se opôs à divulgação e seus argumentos convenceram o juiz Raymond Dearie, que atua no episódio.
Em outros casos, a corte norte-americana já decidiu liberar a maior parte do depoimento de Chuck Blazer, ex-membro do Comitê Executivo da Fifa que dedurou a compra de votos na escolha da sede da Copa-2010 e na eleição da Fifa em 2011. A Justiça dos EUA também deu acesso a depoimento de Daryll Warner, filho do ex-vice presidente da Fifa jack Warner, outro que confessou crimes.
Ambos os depoimetos devem ser públicos nos próximos dias. Ou seja, dos três acusados que admitiram culpa e entregaram cúmplices, apenas o depoimento de José Hawilla continuará em sigilo por mais tempo. Como já disse o FBI, a investigação está só no começo com as prisões.
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