CBF usa cota, conversa e promessa para reduzir irritação com seleção
Ao provocar 18 desfalques no Brasileiro das Sérias A e B, a CBF decidiu adotar cotas por times, conversas e promessas para amenizar a irritação dos clubes. O Grêmio ensaiou um movimento para desconvocar atletas da equipe olímpica, mas a confederação já sinalizou que não vai liberar ninguém. Então administra com as armas que tem a mão.
As listas das seleções principal e olímpica foram elaboradas com um limite de dois jogadores por clube para reduzir os prejuízos. O único que saiu do padrão foi o Atlético-MG que perdeu três. Mas membros da confederação ligaram para o técnico do Galo, Levir Culpi, para ter o seu aval: ele concordou. Grêmio, Corinthians e São Paulo perderam dois atletas cada um.
Depois de feitas as convocações, o diretor gremista Rui Costa, do Grêmio, chegou a ligar para outros cartolas para pedir apoio contra as convocações. Mas, como eram datas Fifa, times como o Flamengo não viram muito futuro na demanda. E o coordenador da seleção, Gilmar Rinaldi, fez nova rodada de telefonemas para dirigentes para reduzir a insatisfação.
Outra tática da CBF tem sido adotar promessas de melhorias futuras. Há algum tempo que a confederação promete que não haveria coincidência de datas Fifa com o campeonato. Até agora, no entanto, isso não evitou desfalques já que um jogo fica colado no outro.
Uma outra promessa é que, nas fases finais do Brasileiro e Copa do Brasil, a confederação poderia evitar convocações de jogadores que estivessem disputando o título. Isso já foi feito em 2014, e há a indicação de que se repita em 2015.
Serão sempre paliativos enquanto a CBF não resolve o problema do calendário. Nesta quarta-feira, o blog questionou diretores da entidade qual seria o plano concreto para evitar esses conflitos de datas para 2016, mas não obteve resposta. Ressalte-se que Dunga e Rogério Micale, como técnicos, não têm relação com o problema já que são obrigados a convocar os melhores para seus times.
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