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Rodrigo Mattos

Decisão terá cerveja, possível festa corintiana no ônibus e polícia dobrada

rodrigomattos

19/11/2015 05h00

A decisão do título brasileiro entre Corinthians e Vasco, em São Januário, terá características peculiares: a volta da venda de cerveja no estádio, as restrições à torcida corintiana na sua festa e um esquema de segurança dobrado em relação ao padrão local. O jogo é considerado de alto risco pela PM (Polícia Militar).

Há uma lista de proibições feitas pelo Gepe (Grupamento de Policiamento de Estádios do Rio de Janeiro), entre elas a presença das organizadas Força Jovem, do Vasco. Já a Gaviões poderá entrar sem uniforme. Foram feitas restrições de trânsito em uma rua para acesso dos ônibus de jogadores, e proibido um corredor luminoso pretendido para seu time pela torcida do Vasco.

Em compensação, o jogo representará a volta da cerveja em São Januário após a aprovação de lei pelo governo do Estado. A cerveja a ser vendida será a Brahma, em acordo já feito com a diretoria do clube com empresa.

"Pelo que temos visto, a bebida alcóolica aumenta um pouco o número de discussões pequenas. Mas não gera conflitos de grandes proporções", contou o major Silvio Luiz, do Gepe.

O blog questionou o Vasco se haveria venda de álcool no setor dos corintianos, mas o clube não soube informar. É certo que do lado vascaíno haverá a comercialização da bebida. Fato é que os corintianos terão de ficar no estádio até bastante tempo: chegam cedo e saem bem depois do jogo.

"Com título ou sem título, eles ficam no estádio até tudo ser evacuado. Depois, vai todo mundo direto para o ônibus e levamos de volta para São Paulo", explicou o major. Ele afirmou que corintianos que morarem no Rio poderão ficar na cidade.

Será 350 policiais, sendo 190 do Gepe. É o dobro do contingente de hábito no estádio em São Januário. Isso incluirá os que farão a escolta dos corintianos na ida e na volta.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.