Quase na Libertadores, Grêmio tem buraco nas finanças em 2015
Terceiro colocado no Brasileiro, e quase classificado à Libertadores, o Grêmio sofre com um desequilíbrio financeiro que deixa um buraco nos cofres do clube em 2015. A verdade é que o clube gastou mais do que tinha para atingir os resultados na temporada. A diretoria diz que está próxima de acertar as contas tricolores.
Até setembro de 2015, o Grêmio teve uma despesa de R$ 176,4 milhões com o futebol, diante de uma receita de R$ 164,4 milhões. Gastos com pessoal no futebol, contratações e indenizações ultrapassaram o previsto no orçamento. Somados à dívida anterior, e a outros fatores contábeis, o déficit chega a R$ 63,7 milhões.
"São duas situações. Uma é a questão residual (da gestão passada) que estamos resolvendo durante o ano. Não conseguimos eliminar isso de uma hora para a outra. Mas, a partir de agosto e setembro, já estamos operando em superávit", afirmou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr.
Ele cita, por exemplo, os processos de rescisão de jogadores como Kléber, e dos técnicos Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari. Sendo que o último foi demitido justamente para a chegada de Roger Machado, que impulsionou a campanha gremista. Só em indenizações o clube gastou R$ 16,8 milhões, o quádruplo do previsto no orçamento.
"Agora nossa folha é de R$ 5,2 milhões, bem mais baixa do que anteriormente. É um processo ano a ano", contou Bolzan. Contando o ano inteiro, o clube também gastou mais do que previsto em salários. "Não podíamos perder nossa capacidade competitiva. Fizemos um esforço danado para isso."
Bolzan vê com otimismo o futuro das finanças gremistas. Lembrou que a adesão ao Profut deve reduzir em R$ 41 milhões a dívida, e que o clube já conseguiu tornar positivo o seu Ebitida (índice que avalia o lucro antes de impostos, serviços da dívida e amortizações). Com a folha já reduzida, espera estancar o aumento do débito gremista, uma tônica na gestão Fabio Koff.
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