Liga Sul-Americana tem disputa com Conmebol por contratos da Libertadores
A Liga Sul-Americana de clubes iniciou uma verdadeira queda-de-braço com a Conmebol pelo acesso aos contratos da Libertadores. Esse foi o tópico mais importante da reunião de quarta-feira que teve a participação de 38 times, incluindo oito deles brasileiros. Não se descarta um rompimento se a confederação não atender as demandas dos times.
A liga tem sido conduzida pelos argentinos Boca Juniors, River Plate e Peñarol. Pela primeira vez, estiveram presentes Atlético-MG, Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Grêmio e Internacional no encontro em Buenos Aires. Há a tendência que o Cruzeiro também seja chamado.
Na reunião, os clubes argentinos mostraram que já pediram à Conmebol acesso a todos os contratos de televisão e de patrocínio da Libertadores. Querem saber quanto percentualmente é destinado para suas cotas e quanto fica com a confederação.
Mas, a princípio, a Conmebol negou acesso direto dos clubes aos contratos. A intenção da entidade é expor os documentos e os números para as associações nacionais como a CBF. Seriam elas as responsáveis por detalhar os valores aos clubes.
Só que os presidentes dessas associações são justamente os suspeitos de levar propinas pelos contratos da Libertadores. É o caso dos ex-presidentes da CBF José Maria Marine e Marco Polo Del Nero.
Por isso, os clubes não aceitam uma intermediação das associações. Seu objetivo é que uma comissão de clubes tenha acesso direto aos contratos para fazer uma auditoria. Se não forem atendidos, o discurso atual de não romper com a confederação continental pode mudar. O presidente do River, Rodolfo D'Onofrio, deixou claro ao final do encontro que os clubes querem continuar na Libertadores, mas o "mundo está mudando".
Neste cenário, é importante ter a participação dos clubes brasileiros. O estatuto da Liga será preparado e apresentado na próxima reunião em Porto Alegre em março. Aí, os times nacionais poderão estudar sua adesão. Por enquanto, mostraram-se bem favoráveis às demandas da Liga, isto é, devem se juntar ao movimento.
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