Procuradoria do STJD quer restrição a organizadas em CT e no estádio
A procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) quer que os clubes se comprometam a impor restrições a torcidas organizadas. Entre as medidas, os times não poderiam apoia-las, dar acesso a centro de treinamentos ou permitir que membros punidos vão ao estádio. O termo de ajustamento de conduta foi assinado em Pernambuco, e agora o objetivo é expandi-lo ao restante do país. Por isso, já foi enviado à CBF, e agora será encaminhado a times e federações.
Firmado em maio deste ano, e assinado por Sport, Santa Cruz e Náutico, o documento contém obrigações dos clubes em relação a organizadas. Caso não as cumpram, podem ser punidos com perda de mando de campo e até portões fechados.
Na 1a cláusulas, os clubes se comprometem a não dar apoio às organizadas. No segundo item, fica estabelecido que só podem vender ingressos de visitantes para sócios-torcedores. E, na terceira cláusula, os clubes ficam impedidos de permitir a entrada de organizadas nos centros de treinamento e em suas sedes.
Outras exigências: manter em sua página a relação de torcedores punidos, contribuir para que eles não possam entrar no estádio e fornecer imagens internas para investigações de brigas. Ainda há a necessidade de comunicar ameaças a jogadores ou comissão técnica.
Pela cláusula oitava, fica estabelecido que o descumprimento do termo pode gerar perda de mando de campo, portões fechados, multa ou até perda de pontos, de acordo com o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Ainda não há certeza de que os clubes vão aderir.
O problema é que nem sempre esse tipo de termo de ajustamento de conduta funciona. A diretoria do Corinthians assinou um documento igual com o Ministério Público de São Paulo. Mas, recentemente, seus dirigentes permitiram que as organizadas fossem ao CT.
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