Crise e mudança de projeto atrasaram sedes da Rio-2016, dizem federações
A crise econômica no Brasil e mudança de última hora em projetos atrasaram instalações de sedes olímpicas, segundo presidentes de federações internacionais de esportes. Mais demorada das sedes, a Arena de Vôlei de Praia foi alterada radicalmente há sete ou oito meses. Apesar dessas observações, em reunião no Rio, as federações internacionais e o COI ressaltaram que agora a três dias da Olimpíada está tudo pronto para o evento.
A Arena de Vôlei de Praia vai ser entregue completamente à Federação Internacional de Vôlei nesta terça-feira após as últimas decorações. Demorou, no entanto, para ficar pronta por uma alteração no projeto original.
"Queriam fazer a sede na vertical diferente de tudo quanto foi feito até agora na praia. Aí viram que a ressaca ia afetar e queriam levar para Botafogo. Falei com o (Carlos Arthur) Nuzman para fazer na horizontal como sempre fizemos. Isso foi há uns sete ou oito meses", disse o presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça.
De fato, a arena foi feita em paralelo ao mar. Mas chegou a ter a obra embargada no meio e por isso foi a última sede a ficar pronta. O resultado final, no entanto, satisfez a Fivb. "É espetacular", disse Graça. Não se sabe o valor da obra, bancada pelo comitê organizador.
A Arena de Vôlei e consertos na Marina da Glória são as última medidas que faltam para concluir as instalações a três dias dos Jogos. "Está tudo bem. Vamos construir uma rampa menor na Marina da Vela (destruída por uma ressaca). Ainda faltam os adereços do Vôlei", afirmou o diretor-executivo do COI, Christophe Dubi.
Outra questão levantada pelas federações foi a falta de dinheiro para atender suas reivindicações. Isso já foi reconhecido pela própria prefeitura do Rio e pelo comitê organizador, que economizaram dinheiro com a crise econômica no país e para evitar ter recursos públicos.
"Houve desafios de logística e dificuldades", afirmou o presidente da Federação Internacional de Judô, Markus Vizer. Questionado sobre o motivo para os problemas, ele disse: "A crise no Brasil e o atraso nos trabalhos de preparação."
O presidente do COI, Thomas Bach, ressaltou só ter recebido elogios às instalações do Rio na reunião com as federações internacionais.
"Houve apoio de todo mundo. Foi um encontro muito amigável. Com a cooperação de todas as federações, faremos dos Jogos um sucesso", concluiu Bach.
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