Desgaste, críticas e pedido para sair. Por que mudou a arbitragem da CBF
A diretoria da CBF informou que o ex-presidente da comissão de árbitros Sergio Corrêa pediu para deixar o cargo por estar sobrecarregado. Sua substituição pelo Coronel Marcos Marinho, no entanto, tem mais elementos: a série de erros de juízes no Brasileiro, o aumento das críticas dos clubes e o natural desgaste do dirigente. A própria entidade estava avaliando seu trabalho.
Neste Nacional, cartolas de Santos, Palmeiras, Fluminense e Flamengo, entre outros, protestaram contra a arbitragem por erros em jogos de seus times. O presidente santista, Modesto Roma, pediu a saída de Sérgio Corrêa neste mês.
"Sergio pediu para sair por sobrecarga. Solicitou não ficar nesta função", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que reconhece que havia muitas críticas a seu trabalho. "Tinha acontecido com o Sergio antes. Essas críticas podem ter levado ele a ponderar sobre a saída. Faz parte do sistema."
Questionado se a CBF já avaliava substituí-lo, Feldman afirmou que o trabalho estava sendo analisado. "Estávamos esperando a conclusão do trabalho da comissão independente. Sabemos que a reta final do Brasileiro aumenta a tensão e é um momento delicado da arbitragem." Ele ressaltou que há confiança absoluta no trabalho de Corrêa.
Após críticas dos clubes, a confederação já tinha feito mudanças na arbitragem. Entre elas, a alteração no sistema de sorteio, de dois árbitros para dez, sistema de punição e prêmios para os juízes, e análise de 90 minutos dos jogos, não só de partes deles, além da comissão independente. Feldman lembrou que os próprios clubes reconheceram que a alteração no sorteio não foi positiva.
Por fim, Feldman admitiu que havia desgaste de Sergio Corrêa pela longevidade, assim como ocorreu com outros. "Muito tempo no cargo precisa de renovação", comentou. Ele estava há dois anos e quatro meses na comissão, mas já fora chefe dos juízes até 2012 quando saiu também após críticas por vários erros de arbitragem no Brasileiro.
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