Com ingresso inflado, CBF fatura quase o dobro com Tite do que com Dunga
A chegada de Tite ao comando da seleção brasileira não foi boa apenas em campo para a CBF: teve efeito positivo para os cofres da entidade. A entidade teve um incremento de 92% no seu ganho com bilheteria nos jogos com o atual treinador nas eliminatórias em relação às partidas da era Dunga.
Isso ocorreu porque, nos confrontos com Tite, a CBF aumentou consideravelmente o valor dos ingressos. Os bilhetes para assistir à seleção tiveram uma inflação de 107%. Como a média de público caiu pouco, os ganhos de bilheteria explodiram para confederação.
Obviamente, isso só foi possível graças à boa fase da seleção. Com seis vitórias em seis jogos sob o comando de Tite, o time nacional voltou a despertar a atenção da torcida. O nome do treinador tem sido gritado nos jogos.
Nas três primeiras partidas da seleção com Dunga (Fortaleza, Salvador e Recife), a CBF faturou R$ 11,9 milhões com um ingresso médio de R$ 91,63. A média de público foi de 43,2 mil pessoas.
Nas três partidas seguintes do Brasil em casa, já com Tite no comando (Manaus, Natal e Belo Horizonte), a CBF ganhou R$ 22,9 milhões apesar da média de público mais baixa. Com o novo técnico, o ingresso médio cobrado pela confederação foi de R$ 190,45. Foi mais alto em todos os jogos, mas atingiu o ápice no Brasil e Argentina com R$ 238 de média.
Com esses valores inflados, sobraram ingressos em Manaus, em Natal e em Belo Horizonte. A média de público ficou em 40.034, abaixo portanto da época de Dunga. Mas isso não teve importância para a CBF que ganhou R$ 11 milhões a mais com o novo treinador em relação ao anterior no mesmo número de jogos. O blog tentou ouvir a confederação que não respondeu sobre o assunto.
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