Fifa pressiona por inchaço de Copa para ter ganho extra de até US$ 1 bilhão
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, pressiona membros do conselho da entidade para inchar a Copa do Mundo com o objetivo de aumentar os ganhos comerciais em até US$ 1 bilhão. Na próxima semana, estarão em discussão na federação internacional fórmulas para inflar o evento para 40 ou 48 times, acima dos 32 atuais.
Desde o ano passado, Infatino lançou sua campanha para o aumento da Copa a partir de 2026. Formatou uma proposta com 48 times, com variações de fórmulas. Esse tamanho é o seu preferido. Há uma corrente na Fifa que defende o formato com 40 times, o que apenas aumentaria o número de equipes em cada grupo.
As duas fórmulas com suas variações foram enviadas para análise dos membros do Conselho da Fifa em dezembro. A ideia é que cada um apresente ideias novas, o que deve acontecer no caso da Conmebol. A questão é que há um sentimento no conselho de que Infantino pressiona pelo número de 48 times e por impor sua vontade.
E há duas explicações: 1) a estimativa da Fifa é de que o crescimento da Copa proporcionará um aumento entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão nos contratos de televisão do Mundial. 2) Incrementar o número de vagas por continente agrada mais países e portanto membros do Congresso da Fifa, que elegeu Infantino ao cargo e que decidirá se ele continua.
No caso do aumento de renda de televisão, isso significaria que a Fifa subiria em 20% as suas receitas por ciclo de Mundial, que atualmente giram em torno de US$ 5 bilhões. Em relação a agrados políticos, a Conmebol, por exemplo, passaria a ter 6,5 vagas, isto é, classificaria quase o continente inteiro já que são dez países na região.
Com 48 times, Infantino prefere um formato que tem 16 já pré-classificados para o grupo de 32 equipes. Outros 32 países disputariam mais 16 vagas em uma espécie de torneio eliminatório. A partir daí, se manteria a fórmula da Copa do mundo atual. Outra possibilidade são 16 grupos de três times, com dois primeiros classificados para o mata-mata.
A ideia é que nas reuniões do dia 9 e 10 em Zurique se discuta o aumento da Copa do Mundo, mas não se feche questão. Mas membros do conselho dizem que não ficarão surpresos se Infantino pressionar por uma aprovação imediata.
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