Chape tenta resolver entraves para multiplicar venda de camisas e sócios
A Chapecoense ainda se estrutura para poder atender à demanda por seus produtos após a tragédia com a queda do avião do clube. Isso porque há entraves de tecnologia para adesão de mais sócios-torcedores e falta de camisas para compra nos mercados. Um novo site em março deve ajudar a resolver o problema do acesso a produtos da Chapecoense.
Para se ter ideia, o time catarinense vendeu 22 mil camisas em janeiro de 2017, um crescimento de 550% em relação ao padrão anterior que era 4 mil. Mas a camisa oficial da Chape se tornou uma raridade em certas lojas.
"Lamentavelmente, sentimos isso também. Inclusive dentro do clube sentimos essa dificuldade. Mais uns três meses vamos resolver. Fechamos um acordo com a Netshoes, que irá fornecer todos os produtos licenciados para Chapecó, e também irá nos posicionando de possibilidade de novas coisas para vender o Brasil", contou o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho.
Ele explicou que a Umbro, produtora oficial das camisas da Chape, teve dificuldade para atender a demanda, mas está tentando resolver a questão. Uma das explicações é que faltou tecido verde para fazer uniformes, o que levou a empresa a ter de importar da China. O site da Netshoes será lançado em março para venda de produtos do time catarinense.
Em relação aos sócios, o site do clube teve um limite para novas adesões por conta de questões de tecnologia. O presidente da Chape conta que, no momento, são 40 mil sócios, sendo 28 mil contribuintes de fora do Estado, a grande maioria tendo se associado após a queda do avião em solidariedade.
"A Chapecoense tem um número aproximadamente de 40 mil torcedores. Desses, 28 mil de contribuintes. Nós só não temos mais em razão do nosso sistema de TI não estar adequado para essa situação nova. Porque nós trabalhávamos em sistema mais lento", contou David de Nês.
Em relação aos patrocinadores, a Chapecoense fechou o seu master com a Aurora, empresa que sempre foi apoiadora do clube. Há uma negociação com a Caixa Econômica para ocupar outro espaço da camisa, mas ainda não houve acordo.
"Sempre demos preferência aos que já estavam na nossa camisa. Entendemos nossa origem. No master, por uma questão negocial, ficou com a Aurora. Queremos que a Caixa fique conosco. Não concluímos por questões negociais", concluiu o mandatário da Chape.
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