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Rodrigo Mattos

Fla lucra R$ 600 mil por jogo e pagará Ilha do Urubu até o final do ano

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16/07/2017 04h00

A Ilha do Urubu durante o jogo Flamengo x Grêmio (Crédito: Gilvan de Souza/Flamengo)

Com o desenvolvimento da operação da Ilha do Urubu, o Flamengo já tem lucrado um valor próximo a R$ 600 mil por jogo e já estima que pagará a viabilização até o final do ano. No momento, a diretoria do clube descarta realizar qualquer jogo no Maracanã com exceção do Fla-Flu em que há acordo de divisão de renda.

Como já demonstrado no blog, o Flamengo tem cobrado o ingresso mais caro do Brasil juntamente com o Palmeiras. Ao mesmo tempo, aperfeiçoou a operação do jogo na Ilha do Urubu. Agora, suas despesas têm ficado em torno de 50% da receita do estádio.

Com isso, o clube rubro-negro ganhou R$ 607 mil diante do São Paulo, e R$ 568 mil contra o Grêmio. A arrecadação deve se estabilizar entre R$ 500 mil e R$ 600 mil dependendo do interesse da partida. Era a estimativa inicial da diretoria.

"Dentro das atuais condições a situação é satisfatória. É claro que a Ilha do Urubu é uma solução provisória, mas é o que temos no momento", afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Ele afirmou que não há intenção de jogar nenhuma partida no Maracanã além do Fla-Flu.

Assim, haverá outros 12 jogos no Brasileiro a serem jogados na Ilha. Há ainda previsão de partidas pela Copa do Brasil pelas semifinais e pela Copa Sul-Americana. Ao final, a estimativa é que se atinja os R$ 15 milhões investidos no estádio considerando também as rendas de bebidas e comida.

Há ainda o aspecto esportivo visto que o Flamengo tem tido bom desempenho esportivo, com apenas a derrota para o Grêmio. O clube, no entanto, sabe das limitações da Ilha do Urubu, como explicou Bandeira.

Para efeito de comparação, o Flammengou arrecadou um total de R$ 2,1 milhões nos cinco jogos em que atuou no estádio. Já o Palmeiras ganhou quase o mesmo valor (R$ 2,048 milhões) apenas no clássico diante do Corinthians, no Allianz Parque.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.