Flu negocia para acertar a rescisão e pagar jogadores da sua "barca"
Antes de anunciar a barca de oito jogadores com os quais não conta para 2018, o Fluminense traçou uma estratégia para acertar com os atletas e minimizar os gastos com o encerramento dos contratos. A ideia é fazer acordos que envolvam pagamento de um valor à vista pela rescisão e realocamento deles em outros clubes.
Um empecilho é que houve mal estar com alguns jogadores pela forma como foi feito o anúncio de que estavam fora dos planos para estar temporada. Receberam um aviso uma hora antes do aviso à imprensa. Um exemplo entre os que não gostaram do tratamento foi o goleiro Diego Cavalieri.
Mas a estratégia da diretoria do Fluminense era não causar um problema no restante do elenco que iria ficar. Na cúpula tricolor, entendia-se que, se não tivessem avisados todos os dispensados em conjunto, todos os jogadores ficariam inseguros e com incerteza sobre o futuro.
Em paralelo, os dirigentes tricolores traçaram a estratégia para acertar a rescisão em seguida. Querem tentar arrumar um clube para cada jogador, o que já cobriria os salários a que ele teria direito. Além disso, o Fluminense já está fazendo propostas de valores a serem pagos à vista para efetivar as rescisões do contrato. As ofertas são para minimizar os gastos, e o clube já estima um valor para quitar todas as saídas.
Assim, o tricolor das Laranjeiras evitaria ter de pagar os contratos integralmente. Pela legislação, quando um jogador é dispensado, o clube tem que quitar todo o restante do acordo disponível. Se a estratégia funcionar, a economia com folha salarial será de R$ 20 milhões, já considerados aí os valores pagos pela rescisão.
Essa ideia já deu certo com o zagueiro Henrique. Sua ida para o Corinthians está praticamente sacramentada, segundo cartolas tricolores. O caso mais complicado é de Diego Cavalieri. Por enquanto, não há acordo em relação ao goleiro campeão brasileiro pelo Fluminense. Haverá reuniões durante a próxima semana para resolver o caso dele, quando os representantes do jogador esperam ter uma resolução.
Com a economia de R$ 20 milhões, o orçamento do Fluminense tem uma previsão de superávit operacional em 2018, isto é, o clube gastará menos do que arrecadou. Só no futebol o gasto será de R$ 46 milhões a menos em relação ao ano anterior. Mas, ainda assim, haveria déficit financeiro por conta das dívidas acumuladas.
A situação financeira do Fluminense é complicada por conta da gestão anterior -Pedro Abad foi eleito na mesma corrente de Peter Siemsem – e o clube tenta se enquadrar na regra do Profut. Em 2017, o rombo previsto era de R$ 70 milhões, mas que cairia com negociações de jogadores. As contas ainda não fecharam para saber o número exato.
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