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Rodrigo Mattos

Fla analisa troca de estádio para Libertadores após acidente na Ilha

rodrigomattos

15/02/2018 14h36

A diretoria do Flamengo já comunicou a Conmebol sobre o problema da queda de duas torres de iluminação do campo da Ilha do Urubu em tempestade no Rio de Janeiro. Agora, o clube faz uma avaliação técnica para saber se é possível recuperar a arena a tempo ou haverá uma troca do local do jogo contra o River Plate, no dia 28 de fevereiro, pela estreia da Libertadores. Há uma tendência por Volta Redonda em caso de alteração de estádio.

Neste caso, a Conmebol decidiria o lugar por ser uma questão de força maior com indicação do clube. É o que está previsto no regulamento da Libertadores. A entidade tende a indicar um local mais próximo do Rio de Janeiro para reduzir custos dos times.

O Flamengo já jogaria sem torcida por conta de punição da Conmebol por incidentes no Maracanã. Por isso, tinha indicado a Ilha do Urubu que abriga menos de 20 mil pessoas. A Conmebol aprovou de forma condicional porque não haveria público Mas a tempestade de quinta-feira de madrugada derrubou duas torres de iluminação do campo.

A expectativa do Flamengo e da Conmebol é ter uma posição técnica sobre o assunto até o final da tarde. Mas pode ser que isso se prolongue por mais um dia já que engenheiros contratados pelo clube estão no local avaliando a situação.

Caso seja necessária a mudança, pelo regulamento, a confederação sul-americana poderia decidir o local sem aprovação do River Plate por conta de motivo de força maior. Neste caso, a tendência seria por um local mais perto do Rio de Janeiro.

Sem ter o Maracanã e Engenhão disponíveis, o Flamengo teria como opção Volta Redonda, o que atenderia o regulamento de estar a menos de 150km de um aeroporto. A única outra alternativa seria se o Botafogo voltasse atrás de seu veto ao clube rubro-negro de jogar em seu estádio o que é bastante improvável no momento.

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.