Queimado, Coronel Nunes seguirá como representante da CBF na Conmebol
O presidente da CBF, Coronel Nunes, ficou queimado na Conmebol após descumprir acordo para votação da sede da Copa-2026. Não foi em evento da confederação nesta quinta-feira. Mas, pelas regras, terá de continuar como representante do Brasil em reuniões da Conmebol que vão tratar da Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa América. Há uma pressão da Conmebol para evitar isso.
Pelas regras da Conmebol, o representante do país no Conselho da entidade, cúpula do poder do futebol sul-americana, é o presidente da federação nacional. Essa tradição foi quebrada pelo Brasil porque Marco Polo Del Nero não podia viajar para o exterior sob o risco de ser preso.
Foi substituído pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, durante dois anos. Este, no entanto, tentou uma chapa de oposição ao futuro presidente da CBF Rogério Caboclo. Sendo assim, foi destituído do cargo neste ano em favor justamente do Coronel Nunes.
Agora, cria-se a situação constrangedora na Conmebol porque, pelas regras, não seria possível substitui-lo. Só que o clima para o Coronel na confederação sul-americana é péssimo. Além disso, a CBF teria de confiar nele como representante do voto brasileiro nas decisões. Como se viu, sua posição pode ser inconstante. Além do Coronel, Fernando Sarney participa das reuniões de cúpula da Conmebol como membro da Fifa.
No segundo semestre, a Conmebol terá reuniões para discutir a organização da Copa América e possivelmente a divisão de dinheiro da Libertadores. Haverá um novo contrato de televisão para 2019 com o triplo do valor pela competição de clubes. Ou seja, o Brasil precisará ser ouvido sobre a divisão.
Obviamente, o Coronel deve ser alijado das discussões práticas sobre posição da CBF. No final da linha, no entanto, o voto brasileiro é dele.
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