Osório dá a sua blitz na Alemanha em Moscou
Quem tem o controle da bola tem um controle do jogo. É uma frase muitas vezes ouvidas na descrição de jogos de futebol. Não poderia estar mais longe da verdade no caso do confronto México contra a Alemanha. O técnico Juan Carlos Osório armou uma verdadeira blitz em Moscou para surpreender os alemães. E, ao contrário de outras blitze sobre a capital russa, deu certo.
Desde o início, o time mexicano exerceu uma pressão fortíssima sobre a saída de bola e sobre o jogo de passes alemães. Retomava a bola só para tê-la por pouco tempo. Não eram em mais de cinco ou seis toques que o time latino americano chegava na frente do gol de Neuer.
Contribuía para o cenário uma recomposição defensiva frágil da Alemanha que expunha seus zagueiros. E o México cansou de perder gols, parecendo que repetiria fracassos anteriores em Mundiais quando esteve tão perto de vencer e não vencer. Na estreia da Copa, no entanto, o México jogou como nunca… e venceu.
Uma lição de contra-ataque foi armada com a bola retomada na intermediária defensiva. A bola saiu em uma triangulação que acabou nos pés de Lozano para driblar o zagueiro e chutar no canto de Neuer. A Alemanha estava atônita.
Na volta para o segundo tempo, não havia mais pernas no time mexicano para manter o ritmo. Foi a tática de Osório. Atacar no primeiro tempo e poder esperar mais atrás depois do invervalo.
A Alemanha era tão ofensiva que quem cruzava as bolas na áreas era Boateng. Na defesa, estavam expostos ao um contra um. O México podia ter matado o jogo, não matou. Nem os alemães foram capazes de transformar sua pressão em gol.
Ao final, o estádio Luznik ouviu um estrondo como poucas vezes no festejo da torcida mexicana, jogadores se abraçavam, o comentarista de TV Jorge Campos chorava na tribuna de imprensa. E o som do estádio tocou uma música mexicana.
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