'Intenção é não destruir emoção do futebol', diz Fifa à CBF sobre VAR
Em sua carta de reposta à CBF, que reclamou de erros em seu jogo, a Fifa explicou que não tem a intenção de que o árbitro de vídeo atrapalhe a fluidez e a emoção do futebol. É essa expressão que consta do documento ao explicar porque as partidas não são paradas constantemente, com a prioridade para o uso de consultas silenciosas.
Em seu documento, a federação internacional informou que só há paradas no jogo para "erros claros e óbvios" e "sérios incidentes", segundo dados divulgados pela CBF. Para a confederação, não houve uma avaliação se o árbitro Cesar Ramos acertou ou não suas decisões ao não dar a falta em Miranda, nem um suposto pênalti em Gabriel Jesus.
A frase usada pela Fifa para explicar o procedimento é: "a intenção é não destruir a emoção e a fluidez do futebol". A reportagem já tinha explicado que a federação internacional não queria matar o futebol com excesso de paradas e discussões longas sobre cada lance. Só haveria intervenção em lances claros. Por isso, a explicação à CBF.
Em sua resposta, a Fifa ainda informou que o seu comitê de arbitragem (que está acima do departamento) não fez comentários sobre a correção das decisões. O UOL Esporte confirma que o departamento arbitragem considerou corretas as decisões do árbitro no jogo do Brasil.
Ao final do imbróglio, a avaliação da diretoria da CBF é de que o resultado foi positivo. Embora não tenha obtido os áudios e vídeos do VAR, a confederação entende que colocou pressão sobre a arbitragem, e sobre os procedimentos do árbitro de vídeo. Tanto que contou com o apoio da Conmebol em seu questionamento.
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