Sul-Americana terá final única por questão política para agradar Lima
A decisão do Conselho da Conmebol de realizar uma final única da Sul-Americana teve relação com uma negociação política na entidade. Inicialmente, essa não era o plano desenvolvido pelos organizadores da competição que pretendiam manter dois jogos na competição, como contraponto à Libertadores.
Com a confirmação da final única da Libertadores-2019, a Conmebol lançou uma concorrência para escolher a cidade-sede desta primeira decisão. Só houve candidaturas formais de Lima, Santiago e Montevidéu, que desistiu no meio por faltas de recursos. Cidades brasileiras como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro chegaram a se interessar, mas não apresentaram candidatura formal.
Foi feita uma visita técnica de membros da Conmebol que concluíram que Santiago reunia as melhores condições para a final. O Conselho da entidade sul-americana confirmou a cidade chilena, o que gerou descontentamento em Lima.
No meio da reunião nesta semana, um dirigente da federação colombiana sugeriu que fosse feita a final da Sul-Americana em Lima como compensação. Assim, ficaria decidido que também a segunda competição da Conmebol teria apenas um jogo na decisão. Todos os dirigentes aprovaram.
A questão é que, antes disso, a Sul-Americana tinha sido pensada justamente para ser diferente da Libertadores. Primeiro, manteria a tradição de duas decisões nas casas dos times finalistas. Segundo, seria vendida comercialmente como uma competição diferente da principal.
A decisão política, no entanto, botou esse plano por água abaixo. Agora, a decisão é de que as finais únicas ocorrerão em 2019 e será testado o modelo. No futuro, o objetivo é fazer uma semana de eventos anteriores a cada semana, com a possibilidade de as duas decisões serem na mesma cidade.
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