Vendas de R$ 170 mi geram receita para Palmeiras contratar jogadores
As vendas de jogadores em um total de R$ 170 milhões durante 2018 permitem que o Palmeiras faça os investimentos em reforços para a próxima temporada. É o que conta o presidente alviverde, Maurício Galiotte. O balanço deste ano vai fechar com receita de R$ 650 milhões sendo que mais de um quarto é proveniente da negociação de atletas.
Anteriormente, o Palmeiras tinha o investimento forte da Crefisa para a contratação de atletas. Mas, pelo novo acordo feito após multas da Receita Federal, os valores repassados se tornaram empréstimos. Então, o clube passou a gerar mais caixa com negociações para investir.
"Dinheiro para contratação depende do fluxo de receita de negociações", contou o presidente palmeirense, explicando que não inclui dinheiro para comprar direitos de atletas no orçamento. Ele lembra que, em 2018, negociou atletas como Mina, Keno e Roger Guedes.
Diante desse resultado, foi possível investir em jovens como Zé Rafael e Matheus Fernandes no final da temporada. Carlos Eduardo, do Pyramids, deve ser o próximo. É um perfil de contratação de jogador mais jovem e com potencial de venda futura. Esse modelo será aplicado especialmente quando for necessário recorrer a empréstimos da Crefisa já que o dinheiro entra como empréstimo a ser pago em 24 meses.
"É o modelo mais justo porque o risco é nosso porque é o Palmeiras que decide as contratações", explicou o dirigente. O clube assumiu com isso uma dívida de R$ 120 milhões com a Crefisa, o que Galiotte chama de "compromissos a longo prazo".
A renovação do patrocínio parece uma questão de tempo e será negociada após o encerramento as conversas com o fundo Blackstar de Hong Kong. Houve uma ruptura nas conversas, que nunca pareceram promissoras, quando o Palmeiras descobriu que o documento de garantia bancária do fundo do HSBC era falso. O Blackstar não tinha nem site, nem informava quais empresas bancaria o patrocínio com o Palmeiras.
"O acordo com a Crefisa está encaminhado. Só paralisamos porque o clube tinha que analisar essa proposta. A tendência é manterem o patamar com algum reajuste", disse Galiotte. Atualmente, o clube recebe R$ 78 milhões por ano da empresa.
Com o dinheiro da Crefisa, receitas de televisão e de estádio, o Palmeiras tem um orçamento previsto para 2019 em torno de R$ 561 milhões. Neste valor, está incluído entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões em vendas de jogadores. É aí que o clube poderá fazer girar a roda das contratações novamente, estratégia que tem mantido o clube superavitário e conquistando títulos.
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